Satsang propõe que você olhe para dentro e se dê conta de que o seu sistema corpo-mente, seu hardware e o seu software estão profundamente empenhados em fazer a manutenção dos reflexos, do lado de fora.
Dia após dia, minuto a minuto, segundo a segundo você lembra e relembra o que já passou a fim de não perder. Você faz isso porque tem medo que o software perca a memória, perca todos os seus dados e, com isso, desapareça ou, anteriormente, não se estabeleça a sua noção de si.
O seu sistema está sempre salvando e relembrando. Ele fica num loop, rodando no mesmo lugar. Quando você era pequenininho a sua mãe começou a dizer: "Você é a Fernanda. Fer-nan-da. Fernanda. Fernanda. Fernanda..." Você não entendia nada daquilo, no começo. Mas, aos poucos, foi assimilando, porque ela te dava comidinha, docinho, beijinho, abracinho... e assim você foi treinado para crer naquilo que ela queria que você acreditasse – com prêmios ou castigos. Na verdade, nem era muito uma questão dela querer, ela simplesmente não tinha como fazer diferente porque ela também recebeu esse "treinamento" e só poderia reproduzi-lo.
Estamos aqui, portanto, para questionar a ideia que você tem de si mesmo como sendo fruto de uma impressão externa, de um reflexo exterior. Mas o interesse só pode ser seu – se você se satisfaz com o sonho, não tenho o menor problema com isso. Mas se você não está satisfeito e quer acordar, estou aqui para mostrar que a sua programação, os seus condicionamentos são externos e você, não trazem a essência de quem você é. Em nome do essencial, todo o nosso estímulo aqui está voltado para proporcionar uma experiência direta, livre dos condicionamentos.
Se você esta feliz e não quer enxergar... eu te amo Satya!
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