segunda-feira, novembro 15

no coração de todas as experiências


















O divino está em todas as coisas.
Nascimento, morte, relacionamentos, vazio, preenchimento,
existência, não existência... tudo vem da graça do divino
e a ele retorna.

Existem técnicas que colocam a sua atenção
em melhorar, em tornar bonito o que é feio.
Em Satsang, porém, a ideia é olhar para o que é inerente
e fundamenta todas as coisas.

Talvez você se dê conta de que a dor do outro é sua
e a sua dor é a do outro.
O prazer do outro é seu e o seu prazer é do outro.
Nisso, começa a surgir  -
deixem-me usar uma expressão que está em voga -
uma nova "ética de ser".
Ela está baseada no coração de todas as experiências.

Toda experiência é um chamado ao que é inerente ao Ser.
Dê-se conta de que não se pode culpar o divino por ter feito isso ou aquilo.
Tudo o que acontece é entre o divino e ele mesmo.
Se aquilo que está no coração de todas as experiências é visto,
não tem nada para ser melhorado.
Caso contrário, você se volta para o periférico
e permanece identificado com as aparências, a forma.
Se isso está se tornando cada vez mais visível, melhor.

O meu convite é: se tem algo a ser melhorado,
olhe para o que está certo e não para o que está errado.
Olhando para o que está errado, você cai na história,
mas, se olha para o certo, sai da história e entra em retiro.
Você entra em Satsang.

Retire-se da história, do imperfeito.
Seja implacável e cruel com a sua história, entregue-a.
O que quer seja que você perca, não vale um tostão furado.
Olhe para o que está perfeito, de novo e de novo.

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