terça-feira, novembro 30

desvista o visto


















As pessoas querem ser felizes.
Mas - aqui no meu pequeno mundo - eu faço um apelo:
ao invés de ser feliz, seja silencioso.
Seja o Silêncio!
E lembre-se: não existe nenhum produto externo a você
que possa ser vendido, para que você seja o Silêncio.

Para ser feliz, existe um Toyota, uma casa na praia,
uma mulher daquelas que eles mostram na televisão...
Mas ser silencioso não demanda nenhum produto externo a você.
É necessária apenas uma compreensão, um ver.

Em suma, ser silencioso depende apenas de você e de ninguém mais, de nada mais.
É por isso que é banalizado, que não serve para ser comercializado.
Talvez seja também por isso que não haja nenhum apelo na televisão que diga:
“Seja silencioso! Desligue a televisão, desligue o sistema de som, desligue o carro e olhe para o céu estrelado”.
Já imaginou? Vai que a multidão obedeça e se dê conta... o que aconteceria?

Então,  aqui, seja silencioso.
Ou melhor, seja Você mesmo.  Não se confunda com o visto. Desvista-se da confusão.
Desvista-se do confundido. Desvista-se do visto.
E note que neste momento de ser quem você É - silencioso -
todas as tensões desaparecem em relação ao futuro;
todas as tensões desaparecem em relação ao passado.

Note que tem algo essencial em você que está totalmente tranqüilo com o que vai acontecer,
porque existe uma sapiência, uma sabedoria totalmente evidente e intuitiva.
No Agora nada acontece. Agora só tem Silêncio. Veja!
Nesse momento, é como se o Silêncio falasse para ele mesmo.
Se você está olhando para dentro - e esse é o meu apelo - note como é tranqüilo
simplesmente ser Você.

O que você precisa Agora? O que lhe pode ser tirado, Agora? Você vê?
Se isso foi compreendido, a semente está posta. 
Há algo mais do que a sua mente conhece. Isso é suficiente. E, então, a semente está plantada.

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