A luz que você está buscando, vem de dentro. É voltando-se para si mesmo que você emana essa realização. Não busque na mente, não busque no corpo. O corpo é uma colônia de bactérias e a mente é um templo de besteiras. Salvo algumas poucas palavras e meia dúzia de funções, tudo na mente é bazófia!
Realmente vale a pena chafurdar nessa confusão que você chama de "você"? Remova a confusão e fique somente com o "você" puro – no mais simples e brilhante que há – um organismo redondo, que dorme, digere, evacua, sem nenhuma necessidade de interferência. Por si e em si.
Aceitar o que é, é o mesmo que ver que não tem "você". Somente quando não tem "você", existe aceitação. O "eu" – que se pensa – não tem a capacidade de aceitar, pois ele mesmo é puro conflito. Ilusão.
Aceitação não é um ato, aceitação é a sua natureza em expressão. Por isso, descanse no seio do seu centro, descanse naquilo que você é, e veja a luz da aceitação resplandecer de dentro.
Deixe de lado qualquer necessidade de exclusão ou inclusão, deixe as histórias de lado, abandone o ontem e o amanhã. E ajude os seus a realizarem o mesmo. Como disse Nisargadatta: "Você veio ao mundo chorando. Agora, pelo menos, saia dando risada".
Não tem para onde ir. Não há em toda a História aquele que tenha saído vitorioso. A única chance de sair vitorioso é vendo a pequenez da mente em ação e resistindo à tentação de seguí-la como mestre. Pare de lutar, tome uma dose de lucidez, solte a mochila e "volte para casa". Relaxe. Aprenda a morrer um pouco a cada dia – isso é aceitação.
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