segunda-feira, março 18

se não aqui, se não agora


















No encontro consigo mesmo, paciência é um ingrediente fundamental. Se a sua mente teve grande poder sobre a sua vida até esse presente momento, e teve, o acidente de estar ouvindo Satsang vem a ser um portal para ir além.

É certo que a mente não quer que isso aconteça e é por isso que há certa resistência. Portanto, esteja atento: de um lado, paciência. Do outro, paciência também. Quem propõe grandes metas é a mente. É ela que quer sempre estar em algum outro lugar que não o aqui e em algum outro momento que não o agora.

Aliás, é a mente que propõe que Satsang – assim como tudo o que existe – organize-se em um sistema de pensamento, um método de vida. Ela não se satisfaz com a simples proposta de que você já É aquilo que você está buscando – você já é a vida, em si – e é por isso que se torna impossível gerar qualquer sistema sobre isso.

Estamos diante de um mistério. Um mistério que dissolve todo o equívoco que tem sido agregado como sendo você, como sendo a realidade. O equívoco é a prisão que provoca o sofrimento. Satsang, o encontro com a Verdade, é a chave da suprema Liberdade. 

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