Rompendo com as ideias pré-concebidas, você se abre à possibilidade de ser a Consciência. Aliás, eu pergunto: o que mais você seria, se tudo é Consciência?
Você realmente se considera o resultado de algo que, primeiramente, outros fizeram e, agora, daquilo que você faz? Mas, veja, tudo o que você tenta fazer, é incerto!
Um dia desses, vi um DVD do Renato Borghetti, e todos os músicos, inclusive ele, atribuíam a realização daquele trabalho a algo além das suas mãos. Eles falavam a respeito daquilo ter acontecido por acaso. Não consideraram a existência do divino. Atribuo à Consciência, ou seja, o todo. Ou simplesmente a esse mistério que é existir.
Alguém perguntou ao Borghetti como ele começou a tocar gaita, e ele disse: “Bah! Eu não sei! Um dia eu peguei uma gaita, comecei a brincar e descobri que aquela brincadeira tinha música dentro dela.” O convite foi feito e ele aceitou. Isso explica o sucesso que ele tem – ele se rendeu à mágica dessa brincadeira gerar algo tão belo. E, se assim continuar, sem se meter, será possível gerar beleza sempre.
No entanto, levando a vida à sério, a maioria só consegue reproduzir o que alguém já fez ontem. Sentado em silêncio, sem fazer nada, traga isso para o seu dia a dia. Deixe que o seu corpo se mova, observe a Consciência o empurrando para as mais diversas situações, e confie. Em silêncio, mantenha-se sintonizado com a beleza e permita que ela se expresse através de você.
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