sexta-feira, novembro 25

a ordem amorosa do caos
















O mundo convenciona absolutamente tudo o que acontece. Se você não pensa da forma que o mundo pensa, o que acontece contigo? Logo convenciona-se que você está louco, e esta é mais uma convenção. Satsang revela um “ambiente” que não segue nada do que estão dizendo.

Acordar significa terminar o sonho. Se não despertar para isso o quanto antes, a morte trará esta revelação, porque a morte termina com o sonho. Este corpo é um sonho, e imaginar que exista uma pessoa por trás deste corpo, dono deste corpo, é o sonho. De onde você tirou essa ideia? Este corpo não é seu!

Existe um “eu” por trás de tudo, e este é o “eu” que deve ser averiguado. Não imagine! Não pense! Encontre o verdadeiro “eu”. O “falso-eu” só pode ser encontrado se você pensa e imagina. Se sua intenção é despertar, você deve olhar para aquilo que não precisa de tempo para existir, aquilo que não existe no tempo, isto é você e está aqui e agora. 

A mente, que está por trás disso que chamamos “pessoa”, quer sempre algo que não está presente e, nisso, projeta a sua vida no passado e no futuro – gerando a manutenção do sonho. Ela, a mente, insiste em organizar tudo, o que gera controle e, consequentemente, frustração. Guiadas pela mente, as pessoas estão cada vez mais infelizes. Isso porque elas estão tentando aplicar uma ordem – limitada – em algo que é muito maior, ignorando, inclusive, a ordem amorosa do caos.

Compreenda, faca algo diferente, abandone tudo o que tem feito de uma maneira robótica. Pare! Abandone as convenções ou, ao menos as questione, e veja o que acontece. Se liberdade e quietude for o resultado inerente, estaremos conversados. 

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