quinta-feira, novembro 17

sem imaginar, quem é você?


Você já é aquilo que você está querendo ser. Pare de imaginar tudo o que você imagina e veja aquilo que você é. Porém, aqui surge um aparente problema: Como parar de imaginar? Você não tem como parar, porque quem que pararia?

A mente imagina que pode parar de imaginar, mas isto seria de novo a mente imaginando – e assim ela se perpetua. O nosso único intento está em ver e realizar que este objeto chamado “corpo-mente” aí sentado não é você. E a matemática é simples. Você não é esse objeto porque você pode percebê-lo. Todo o mundo diz que você é esse objeto, enquanto Satsang propõe este salto: esse objeto aí sentado só existe porque você pode percebê-lo.

A investigação derradeira é notar se essa observação é proveniente do corpo ou este corpo está sendo notado tanto quanto todos os demais objetos. Se não é proveniente do corpo, de onde vem? Estamos diante de um mistério, e, se chegou até esse ponto, sinta-se agraciado. O próximo passo é aprender a conviver com este mistério.

Esteja pronto para que sua mente negue o que está sendo dito em dois dias. Mas não faça nada com isso. Deixe que ela negue. Ela sabe que concordando, some. Portanto, ela nega. Mas para saber quem você é, não é necessária a concordância da sua mente.

Entregue-se à simples investigação: neste micro segundo, entre uma respiração e outra, onde está a sua mente? Isso é tão simples que a maioria tende a não compreender. Mas, eu insisto: você já é isso que você está buscando!

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