Satsang nos convida a tirar os sapatos. Gosto muito da ideia vinda do Osho que dizia: “Deixe os seus sapatos e a sua mente lá fora!” Essa é a única possibilidade de celebrarmos algo que ninguém consegue dizer, exatamente, o que é, porém é sensível sob a mínima investigação dos conceitos aceitos como verdade.
Estamos aqui, justamente, para metabolizar isso. Você precisa ter olhos para ver e ouvidos para ouvir. Exponha-se, tire a sua pele e fique sensível a isso. Sem pele, ardendo, em chamas, veja que é possível e está disponível.
Se você se vê como uma pessoa, no espaço e no tempo, você vive com este ou aquele defeito, com esta ou aquela qualidade, com esta ou aquela culpa, com este ou aquele orgulho... Ou seja, você carrega toda a complexidade de ser uma pessoa.
Nesse ambiente, dentro do espaço e do tempo, não existe luz. Nesse ambiente, apenas se reproduz o que veio antes. Quando há luz, é possível romper com o que foi imposto e criatividade nasce.
Portanto, olhar para fora, habitar o lado de fora como sua única morada, é o maior equívoco. Nesse lugar que você insiste em olhar não vai haver luz. Não tem chance. Desista!
Volte-se para dentro e comece a vislumbrar a possibilidade de realizar que o histórico que a mente apresenta é apenas um padrão repetitivo, vindos de outrem, inegavelmente aceitos no perímetro mundano, porém, de nenhuma utilidade para descobrir quem você é.
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