terça-feira, dezembro 6

consciência na prática


A paz subjaz, mas você é incapaz de vê-la, porque está vendo o que quer ver e não aquilo que está ocorrendo. Você vê o que a mente decide que deve ser visto. Atento, você nota o que gera desconforto – e o desconforto não provém do evento em si, vem sempre dos comentários que a mente tem a respeito do evento.

Participante – É um pouco difícil assimilar isso, pelas atribulações do cotidiano. Tem o supermercado para ser feito, o telefone está tocando, o banheiro está sujo...

Seja prática. Praticidade é um atributo da mente-funcional. Os comentários a respeito do supermercado, do telefone e do banheiro vêm da mente-pensante, subjetiva. O que precisa ser feito, faça. Seja prática com as pequenas coisas. Agora que você foi apresentado à essa nova possibilidade, a pratique.

Primeiro você estudou, depois precisou praticar e hoje exerce a sua profissão, certo? É quase tão simples quanto isso – primeiro descubra, depois pratique e logo não será mais você a fazer o que quer que seja. A praticidade da mente-funcional flui de acordo com o que se apresenta. Sem comentários, sem enredo, é feito o que precisa ser feito.

Já falamos de Tathata e é exatamente a isto que retornamos. Tathata é consciência na prática. Você observa – não com a sua mente – a mente fazendo tentativas, normalmente contrárias aos eventos que estão em ocorrência. No momento em que você percebe este movimento, a palavra a ser lembrada é "Tathata". Ou seja, tudo é o que é! E a paz, subjacente, retoma o lugar de onde nunca saiu.

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