quinta-feira, dezembro 8

mil vezes isso, em menos de um segundo



















Uma ótima metáfora para a mente é vê-la como sua criada, ela é uma empregada e está aí para servi-lo. O ideal, portanto, é que ela possa exercer a sua função. Isso é muito saudável!

Mas o equívoco está em a mente pensar que é a imperatriz e querer que todas as coisas, inclusive as mais distantes como vida, morte, amor, saúde, paz, etc, sejam exatamente como ela quer. Isso não é possível! E dar-se conta disso é uma das condições que o amadurecimento requerido e invocado pela meditação implica.

As coisas são o que são... Perdas ou ganhos, não importa! Tudo é a mesma coisa, parte do mesmo princípio.

Participante – Satya, percebo que “obedecer” a esta nova ordem trazida em Satsang, implica em abrir mão do controle que gostaríamos de ter e que não temos de verdade, não é?

Está implícito. Ou melhor, em Satsang isso de torna explicito. No momento em que você vê que a é a mente que quer – e não você –, tudo se dissolve e perde a gravidade. Porque, olhando para o lugar certo, a mente evapora e o seu ponto gravitacional, seu eixo, digamos assim, fica pousado na Consciência, no Silêncio que você é.

Observe! Existe alguma necessidade de controle no Silêncio, ou ele é pura dádiva e abertura? Olhe mil vezes ou quantas mais forem necessárias e veja que isso é você.
É aí que reside o mistério da meditação que todos os mestres de alguma forma ventilam. Se você precisa, este é o método mais eficaz para levá-lo de volta para casa: volte-se para a Consciência, dia após dia, minuto à minuto. Menos de um segundo, isso!

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